01/18/18 ~ Rádio Cidade GOSPEL

18/01/2018

Maduro exige punição para líderes religiosos que oraram contra corrupção de seu governo


O regime comunista sul-americano, mais conhecido como bolivarianismo, não está coibindo a livre expressão religiosa apenas na Bolívia. O ditador venezuelano Nicolás Maduro está pedindo a punição de líderes religiosos que fizeram orações em público contra a corrupção do regime chavista.  Em missa realizada no último domingo (14), Víctor Hugo Basabe, bispo de San Felipe, no Estado de Yaracuy, rezou para a Venezuela fosse livre “da peste da corrupção política que conduziu o país à ruína moral, econômica e social”. No mesmo dia, Antonio López Castillo, arcebispo de Barquisimeto, no Estado de Lara, pediu aos céus que os venezuelanos fossem livres da fome e da corrupção. “Não acreditamos na miséria. Já chega de fome”, declarou ele.
O material foi postado na internet e é possível ver que nos dois casos, foram aplaudidos pelos fiéis. O presidente Maduro classificou as declarações como “ataques ao regime” e exigiu que a Justiça, o Ministério Público, a Controladoria-Geral e a Defensoria do Povo investigassem. Com tudo na Venezuela está debaixo do seu regime, certamente alguma punição deve ocorrer. “[Basabe] chamou o povo chavista de peste, deveriam ver […] se as palavras ditas por alguns desses personagens não correspondem a verdadeiros delitos de ódio, que pretendem gerar enfrentamentos”, discursou na TV.  Curiosamente, Maduro apelou para um discurso religioso, dizendo que os venezuelanos são cristãos e “não acreditamos em intermediários. Menos ainda nesses diabos de batina. Amamos ao nosso Deus criador e o Senhor Jesus”. Reclamou que agora esse “diabo de batina” [o bispo]  veio “incitar o enfrentamento entre venezuelanos.”
https://twitter.com/i/videos/953011428264415234?

1/4 dos “ateus ou agnósticos” recorrem à oração quando enfrentam uma crise, mostra pesquisa inglesa


O estudo é controverso, mas está chamando atenção no Reino Unido. A frequência às igrejas vem declinando constantemente no país. De 6,5 milhões caiu para pouco mais de 3 milhões entre 1980 e 2015.  Para entender o quanto isso afeta a religiosidade, a ONG beneficente Tearfund encomendou uma pesquisa, que foi realizada pelo Instituto ComRes. Ficou constatado que mais da metade (51%) de todos os adultos fazem orações regularmente, embora apenas um em cada três ore em um local de culto. Um terço das pessoas ora logo que acorda ou antes de ir dormir. Entre os pedidos mais comuns estão proteção para a família (71%). Já 42% das orações são de agradecimento a Deus, e outros 40% pedem por alguma cura (ou motivos de saúde). Questões globais como pobreza ou desastres são motivos de intercessão para 24%. 
Apenas metade das pessoas (49%) que oram acham que Deus as ouve, enquanto 36% “não têm certeza”. Ao mesmo tempo,  40% dos entrevistados afirmam ter convicção que “a oração muda o mundo”; um número similar diz que isso as faz sentir melhor.  Curiosamente, um em cada quatro não crentes, que se identificam como “ateus ou agnósticos” faz orações quando enfrenta crises pessoais, embora digam que isso não os torna “religiosos”. Para essas pessoas, a prece lhes traz algum tipo de conforto ou faz com se sintam “menos solitários’. “Não devemos nos surpreender com essas descobertas recentes, que refletem o anseio humano pelo mistério e o amor de Deus em meio a experiências do cotidiano”, disse Rachel Treweek, bispa de Gloucester.
A capelã Isabelle Hamley afirma que a oração é “principalmente uma linha de comunicação com Deus, que nos permite pensar, refletir e entregar nossas preocupações”. Com informações de Daily Mail.